Rua Joana Angélica em Ipanema, Rio de Janeiro 

A Rua Joana Angélica começa na Avenida Vieira Souto e termina na Avenida Epitácio Pessoa.

Nomeada inicialmente como Rua Oscar Silva, nome de um dos filhos do Coronel Antônio José Silva, mudou de nome em 1922 para Rua Joana Angélica, freira baiana, mártir e heroína na luta pela Independência na Bahia.

Rua Joana Angélica em Ipanema

GeoLocalização:

Latitude, Longitude : (-22.9817999, -43.2048186)

CEP da Rua Joana Angélica em Ipanema, Rio de Janeiro:

 Rua Joana Angélica - CEP: 22420-030

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Quem foi Joana Angélica que virou nome de rua em Ipanema?

Rua Joana Angélica em Ipanema, Rio de Janeiro

Joanna Angélica de Jesus nasceu em Salvador no dia 12 de Dezembro de 1761 numa família de muitas posses, filha de José Tavares de Almeida e sua esposa, Catarina Maria da Silva.

Soror Joana Angélica

Desde cedo mostrou inclinação para a vida religiosa e, incentivada por seus pais, ingressou em 21 de abril de 1782 aos 20 anos de idade na ordem das Franciscanas no Convento da Lapa onde após um ano de noviçado, no dia 18 de maio de 1783, professou-se Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição adotanto o nome de Sóror Joana Angélica. 

Sua forte convicção, sua vida dedicada À caridade e às orações fizeram da irmã Joana Angélica um exemplo. A partir de 1797 ocupou várias funções dentro do convento entre elas a de escrivã, entre 1812 e 1814 foi vigária, passando a Abadessa em 1815 e posteriormente, a partir de 1819, prelada. Fez o voto de silêncio e, como monja enclausurada, só atendia aos pobre e pestosos e, mesmo assim, através de uma cortina ou véu e praticou uma das tarefas mais dificeis da Ordem que era a de reeducar mulheres pecadoras e equivocadas, as "arrependidas".

Durante o período imediatamente anterior ao Grito do Ipiranga, ainda em 1821, o povo baiano já se rebelava contra a opressão das tropas portuguesas comandadas pelo general português Inácio Luiz Madeira de Melo. 

Para trás, bárbaros. Respeitem a casa de Deus. Recuai, pois só penetrareis nesta casa passando por sobre o meu cadáver!
— Soror Joana Angélica

A situação se descontrolou e durante quase um ano se seguiram lutas entre os baianos e portugueses. Na madrugada do dia 19 de fevereiro de 1822 a tropa portuguesa atacou o Forte de São Pedro onde estavam aquartelados os combatentes baianos e as lutas terminaram tomando conta de toda Salvador. Na manhã deste dia, portugueses, civís e militares, decidem que as freiras do convento estariam escondendo soldados baianos no interior do Convento da Lapa e resolvem invadir o claustro.

Após ultrapassarem as pesadas portas do Convento fez-se ouvir a voz da abadessa Sóror Joana Angélica, numa tentativa de impedir o avanço dos soldados portugueses:

Ela abre seus frágeis braços tentando impedir o avanço dos invasores do convento e atingida por uma baioneta, ferindo-a gravemente, sucumbe ao chão. Os soldados não encontraram ninguém exceto o capelão, Padre Daniel da Silva Lisboa, que espancado a coronhadas, morre.

Na manhã do dia seguinte, a abadessa Sóror Joana Angélica morre, no dia 20 de fevereiro de 1822.

E desta forma Joana Angélica se torna a primeira mártir da luta pela libertação da Bahia acontecida em 2 de julho, data da independência baiana.

Fontes:

ABREU, Edith Mendes da Gama e. Aspectos do 2 de julho: 15 anos de independência na Bahia. Salvador: Secretaria de educação e cultura, 1973.
BAHIA. Secretaria de Cultura. Fundação Pedro Calmon. 2 de Julho: a Bahia na independência nacional. Salvador, 2010.
2 de Julho: a libertação do Brasil na Bahia. Salvador, EGBA, 2009.
BAHIA. Secretaria de Educação e Cultura. Aspectos do 2 de julho: 150 anos de independência na Bahia. Salvador, 1973.
CRUZ, Gutemberg. Gente da Bahia. Salvador: Editora P&A, 1997.
SOUZA, Bernardino José de. Joana Angélica: a primeira heroína da independência do Brasil. Salvador: Imprensa Official do Estado, 1922.
TAVARES, Luis Henrique Dias. História da Bahia. 10. ed. Salvador; São Paulo: UNESP; Edufba, 2001.

A Rua Joana Angélica começa na Avenida Vieira Souto e termina na Avenida Epitácio Pessoa.

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