Rua Conselheiro Lafaiete, Copacabana, Rio de Janeiro 

A Rua Conselheiro Lafaiete começa na confluência das Ruas Bulhões de Carvalho e Joaquim Nabuco e termina na Rua Francisco Sá.

Em 1894, recebeu seu primeiro nome de Rua Fialho por ter sido aberta em terras do tabelião Francisco José Fialho. Bem no meio da rua na esquina com a Avenida Rainha Elizabeth da Bélgica  está localizado o Largo do Poeta que apresenta um conjunto de prédios tombados pelo patrimônio público.

Latitude, Longitude : (-22.983161, -43.19227040)

CEP da Rua Conselheiro Lafaiete, Copacabana, Rio de Janeiro:

22081-020 Rua Conselheiro Lafaiete

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Restaurantes na Rua Conselheiro Lafaiete

Abaixo vão algumas sugestões de restaurantes na região da rua Conselheiro Lafaiette, algumas ficam no início da rua como o Outeiral e outras no final. 

  • Outeiral - Rua Conselheiro Lafaiette, 108 - telefone 25227837

  • Gourmet Praia - Rua Júlio de Castilhos, 58 - telefone 22678790

  • Sindicato do Arpoador - Rua Joaquim Nabuco, 127 - telefone 25232000

A Lista e Reserva de Hotel, hostel e apartamentos por temporada na região da Rua Conselheiro Lafaiete

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Quem foi o Conselheiro Lafaiete que dá nome à rua em Copacabana?

Lafayette Rodrigues Pereira, nasceu no antigo distrito de Nossa Senhora da Conceição (hoje a cidade de Conselheiro Lafaiete), em Minas Gerais no dia 28 de março de 1834.

Filho de Antonio Rodrigues Pereira, o Barão de Pouso Alegre, estudou e concluiu os ciclos primário e secundário na sua cidade natal de onde foi para a Cidade de São Paulo onde em 1853 se matriculou na Faculdade de Direito. Considerado um aluno fora de série, concluiu os estudos em 1857 e mudou-se para a cidade de Ouro Preto onde abriu um escritório de advocacia.

Em 1858 mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalha no escritório do Dr. Teixeira Mendes. Destacando-se cada vez mais, funda neste mesmo ano com Flávio Farnese e Pedro Luis o jornal A Atualidade onde publica artigos entre 1858 e 1860. A partir de 1861 passa a redigir também para jornais como o Diário do Povo e no Le Brésil e, naturalmente, acaba ingressando na política. Em 1864 é noemado Governado do Ceará e em 1865 do Maranhão. De volta ao Rio de Janeiro em 1866 colabora com os jornais O Diário do Povo, onde já estivera, e com o A Opinião Liberal. 

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No ano de 1868 entre para o Conselho da Coroa. Em 1869 publica Direitos de Família. Em 3 de dezembro de 1870 é publicado manifesto de Quintino Bocaiuva conclamando a fundação de um novo partido político de linha liberal e progressista e republicano na essência. Nesse mesmo ano começa a colaborar com A República, onde ficaria até 1874.

Em 1877 publica, após organizar a legislação brasileira e textos de origem portuguesa, a obra que deu estrutura ao estudo do direito no Brasil: Direito das Cousas.

Elegeu-se Deputado por Minas Gerais em 1878, convidado assume o Ministério da Justiça em 1878. 

Em 1879, é indicado pela Coroa como Senador por Minas apesar de preterido pelas urnas assim, mesmo sendo um dos fundadores, Lafaiete abando o movimento republicano.

Por determinação do Imperador em maio de 1883 Lafayete organiza um gabinete onde ele além de presidente do conselho era também ministro da Fazenda. A partir de meados de 1884 o Senador Layete passa a servir ao império como conselheiro e diplomata, tendo atuado na crise provocada pela guerra no pacífico envolvendo Perú, Bolívia e Chile de 1885. Em 1889 foi chamado a integrar comissão que participou da Conferência Internacional Americana, assembléia de fundação da União Internacional das Repúblicas Americanas. O Brasil não foi signatário porque Lafayete abandonou a conferência por discordar da posição do governo provisório da república.

Volta a polêmica ao publicar a obra Machado de Assis: Estudo Comparativo de Literatura Brasileira em 1897 onde defende a obra de Machado de Assis que vinha sendo atacado por Silvio Romero.

Publica em 1899 a obra "Vindiciae - O sr. Silvio Romero crítico e filósofo" que reuniu diversos artigos publicados na imprensa sob o pseudônimo de Labieno.

É eleito para ocupar a cadeira de Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras, a cadeira número 23, em 1o de maio de 1909.

Morreu no Rio de Janeiro no dia 29 de janeiro de 1917.

No meio da rua Conselheiro Lafaiete está localizado o Largo do Poeta, criado a pedido do poeta Carlos Drummond de Andrade.

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