Rua Décio Vilares, Copacabana, Rio de Janeiro 

A Rua Décio Vilares começa na Rua Anita Garibaldi e termina na Praça Edmundo Bittencourt no Bairro Peixoto.

A Rua Décio Vilares é uma rua exclusivamente residencial, como são todas as ruas da região de Copacabana chamada Bairro Peixoto.

Latitude, Longitude : (-22.9663306, -43.19010590)

CEP da Rua Décio Vilares, Copacabana, Rio de Janeiro:

22041-040 Rua Decio Vilares

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Restaurantes na Rua Décio Vilares

Talvez você não saiba mas no Bairro Peixoto as ruas são exclusivamente residenciais. Assim selecionamos o destaque de um exemplar único da região que é o Pontinho, onde você vai curtir um chopp de qualidade! 

Pontinho - Rua Décio Vilares, 360 - telefone 2257-1676

Feira Livre no Bairro Peixoto

Toda quarta-feira acontece a feira livre na praça.

A lista completa das feiras-livre em Copacabana, Lido e Leme você encontra clicando aqui.   

Quem foi o Décio Vilares que dá nome à Rua em Copacabana?

Décio Rodrigues Vilares, pintor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, RJ em 1º de dezembro de 1851.

Matriculou-se aos 17 anos na Academia Imperial de Belas-Artes.

Em 1872, seguiu para a Europa, onde em 1874 expôs no Salon de Paris seu quadro Paolo e Francesca, no qual revelava a mesma veia para o dramático e o grandiloquente de seu idolatrado mestre Pedro Américo.

Da Europa só regressou em 1881, para, de novo, voltar a Paris.

Aí estudou sob a direção de Paul Cabanel, em Florença, sob a direção de Pedro Américo, que foram os seus mestres.

A dicotomia do seu temperamento não passou desapercebida a Gonzaga Duque, o qual observa que «deixa-se atrofiar por uma imperiosa alucinação do chique, à guisa dos pintores do Século XVIII, em França, ou vai colher na Bíblia os assuntos de suas obras». 

Gonzaga Duque considerava-o, então, mais pintor que propriamente artista, e lhe realçava a habilidade no fazer, censurando-lhe o ter abandonado sua primeira maneira, de temática religiosa, pela segunda, que lhe parecia inclusive frívola.

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Décio Vilares foi um discípulo fanático pelo mestre, Pedro Américo, e compôs os dois São Jerônimos; depois a arte francesa seduziu-o, não a grande arte, mas a arte chique, empomadada, anêmica; e tem produzido, após a Fugida para o Egito, retratos de cold-cream e veloutine.

Mas são esses retratos de cold-cream e veloutíne que hoje parecem garantir a posteridade do artista, já que foi exatamente neles, e não nas pinturas religiosas, que Décio deixou de lado o convencionalismo por uma arte mais liberta e viva.

Nessas figuras femininas, desenhadas com segurança e elegância, de belo modelado, resolvidas num cromatismo sensível, o artista alcança talvez o ponto mais elevado de sua produção.

Neles, a cor, principalmente, torna-se livre e ousada, como se Décio, esquecendo-se das lições de Cabanel e Pedro Américo, tentasse atingir uma atmosfera luminosa que trabalhos anteriores não permitiam antever. 

Intensidade poética e maciez de toque são qualidades inerentes a tais obras, nas quais se revela dos nossos maiores, mais delicados intérpretes da alma feminina.

Pintor de grandes recursos, Décio Vilares foi ainda escultor de méritos, e por algum tempo praticou a caricatura.

Como escultor, deixou em Porto Alegre a estátua de Júlio de Castilhos, além de ter feito bustos, como os de Colombo, Tiradentes, José Bonifácio, Deodoro e Benjamin Constant.

Como caricaturista, parece ter colaborado na Comédia Social em 1870-71, ao lado de Pedro Américo e Aurélio de Figueiredo, além de ter publicado trabalhos, em 1886, em Rata-plan.

Católico fervoroso no princípio de sua carreira, Décio Vilares converteu-se emParis ao dogma positivista, pintando então obras como Queda do Cristianismo e Virgem da Humanidade, destinados a adornar o Templo da Religião da Humanidade na capital francesa.

Foi republicano histórico e por ocasião da proclamação da República coube-lhe modificar o pavilhão nacional, acrescentando-lhe o lema positivista Ordem e Progresso e a constelação do Cruzeiro do Sul.

O Museu Nacional de Belas-Artes, por ocasião do centenário do seu nascimento, em 1951, dedicou-lhe uma retrospectiva. Esse museu, aliás, conserva o núcleo principal de sua produção.

Lamentavelmente, uma boa parte de sua obra se perdeu porque, em 1931, logo depois do falecimento do pintor, sua viúva, num gesto impensado, ateou fogo ao seu ateliê.

Entre as obras conservadas destacam-se Retrato de Senhora, de 1889, e a já citada Paolo e Francesca, da qual disse Eugene Veron (o autor da célebre Estética) que conseguira ser original, após Scheffer e Ingres.

Fonte: CD-Rom «500 Anos de Pintura Brasileira» Texto do livro de Laudelino Freire "1816-1916 - Um Século de Pintura"

Todas as quartas acontece a feira-livre na Rua Décio Vilares na Praça do Bairro Peixoto!

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