Rua Ronald de Carvalho, Copacabana, Rio de Janeiro
A Rua Ronald de Carvalho começa na Avenida Atlântica e termina na Rua Barata Ribeiro. É a rua lateral da Praça do Lido.
Seu primeiro nome foi Rua Haritoff, em homenagem a Maurício Haritoff, nobre russo, embaixador, que se radicou em nosso pais. Todas as Quintas acontece a Feira Livre no Lido.
Depoimentos
Latitude, Longitude : (-22.9652107, -43.1781008)
CEP da Rua Ronald de Carvalho, Copacabana, Rio de Janeiro:
22021-020 Rua Ronald de Carvalho
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Restaurantes na Rua Ronald de Carvalho
Selecionamos alguns restaurantes na Ronald de Carvalho e proximidades, apenas os melhores e mais perto, lembrando que esta é a região do Lido.
Restaurante Lido - Rua Ronald de Carvalho, 21 - telefone 25419248
Churrascaria Carretão - Rua Ronald de Carvalho, 55 - telefone 25432666
Amir - Rua Ronald de Carvalho, 55 - telefone 22755596
Os Imortais - Rua Ronald de Carvalho, 147 - telefone 35638959
chicken boom - Rua Ronald de Carvalho, 154 - telefone 80011886
Bistrô Fogo Carioca - Rua Ronald de Carvalho, 154 - telefone 37988132
Le Petit Bistrô - Rua Ministro Viveiros de Castro, 109 - telefone 25419691
Belvedere Gastronomia - Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº162, Loja A - telefone 25430110
A Lista e Reserva de Hotel, hostel e apartamento de aluguel por temporada na região da Rua Ronald de Carvalho
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Quem foi Ronald de Carvalho que deu nome a esta rua em Copacabana?
Ronald de Carvalho, poeta, ensaísta, jornalista, crítico e diplomata brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, RJ (1893-1935).
Formou-se pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais com dezenove anos de idade e já havia começado sua carreira literária trabalhando para o Diário de Notícias.
Continuou seus estudos em Paris, cursando as faculdades de filosofia e sociologia, onde encontrou Tristão de Ataíde, Álvaro Moreyra, Felipe d’Oliveira e Rodrigo Otávio Filho.
Ao voltar para o Rio de Janeiro, ingressou no Itamarati, onde rapidamente fez carreira e desempenhou funções em diversos países da América e da Europa.
Viajou pelo México e Estados Unidos, serviu como primeiro-secretário de embaixada em Paris e ficou encarregado de negócios na Holanda. Retornou ao Brasil e foi promovido a ministro plenipotenciário.
Sua carreira literária começou em 1910, no Diário de Notícias, sob a direção de Rui Barbosa. A estréia como poeta se deu com a publicação de Luz Gloriosa (1913), obra que mereceu elogio de Fernando Pessoa. O segundo livro Poemas e sonetos (1919), ainda simbolista, é reflexo da poesia de, Mallarmé, Verhaeren, Samain e Rodenbach
Com Luís de Montalvor, fundou a revista "Orfeu", que adotava como nomes tutelares Camilo Pessanha, Verlaine e Malharmé, de um lado, e de outro, Walt Whitman, Marinetti e Picasso. Participou da Semana de Arte Moderna de 22, tendo declamado no palco do Teatro Municipal, além dos seus, versos de Manuel Bandeira e de Ribeiro Couto.
Foi escolhido, num concurso realizado pelo Diário de Notícias, em 1935, como o “príncipe dos prosadores brasileiros”, substituindo Coelho Neto. Deixou extensa obra com poesias, ensaios e literatura e diversas obras traduzidas para outras línguas. De sua fase modernista, as obras mais expressivas são Epigramas irônicos e sentimentais e Toda a América.
Tendo a primeira uma influência de Omar Khayam e a segunda uma certa afinidade com a arte de Walt Whitman. Seu último livro de versos foi Jogos pueirs e a obra crítica que deixou no livro Espelho de Ariel é de grande importância.
Ronald de Carvalho morreu aos 42 anos em 1935, no Rio de Janeiro, em conseqüência de um desastre automobilístico, quando ocupava o cargo de chefe da casa civil da presidência da república.
Uma noite em Los Andes
Ronald de Carvalho
"Naquela noite de Los
Andes eu amei como nunca o Brasil.
De repente,
Um cheiro de Bogari, um cheiro de varanda
carioca balançou no ar...
Vinha não sei de onde o murmúrio de um
córrego tranqüilo,
escorregando como um lagarto pela terra
molhada.
A sombra vestia uma frescura de folhas
úmidas.
Um vagalume grosso correu no mato.
Queimou-se no sereno.
Eu fiquei olhando uma porção de cousas
doces maternais...
Eu fiquei olhando, longo tempo o céu da
noite chilena as quatro estrelas de um
cruzeiro pendurado fora do lugar..."