Largo do Poeta, Copacabana, Rio de Janeiro
O Largo do Poeta fica no cruzamento da Avenida Rainha Elizabeth da Bélgica com a Rua Conselheiro Lafaiete.
O poeta, no caso, é o escritor e poeta Carlos Drummond de Andrade que morava na região e o Largo era um pracinha que foi ressuscitada a pedido de Drummond.
Situado no cruzamento da Avenida Rainha Elizabeth da Bélgica com a Rua Conselheiro Lafaiete.
Nessa confluência forma-se um largo que, em agosto de 1990, na administração do prefeito Marcello Alencar, foi assim oficialmente denominado numa homenagem póstuma ao poeta Carlos Drummond de Andrade. As calçadas das quatro esquinas receberam ajardinamento especial e, no calçamento de pedras portuguesas, foram inscritas frases do poeta.
O Largo do Poeta abriga também o busto do Rei Alberto I, da Bélgica, uma prova da admiração do povo de Copacabana, por ocasião da visita do monarca ao Brasil, em 1920. Na placa comemorativa à implantação do Largo do Poeta está gravado o texto da seguinte carta:
Latitude, Longitude : (-22.9852159, -43.192436199999975)
CEP da Largo do Poeta, Copacabana, Rio de Janeiro:
22081-030 Avenida Rainha Elizabeth da Belgica
22081-020 Rua Conselheiro Lafaiete
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Quem foi o Poeta que dá nome ao Largo no Posto Seis em Copacabana, Rio de Janeiro?
Carlos Drummond de Andrade, poeta, escritor e cronista brasileiro, nasceu em Itabira, MG (1902-1987).
Sua estréia em livro foi com Alguma Poesia (1930), que oferece poemas de múltiplas facetas e inaugura a segunda fase do Modernismo.
Na obra seguinte, Brejo das Almas (1934), estão presentes a reflexão amarga, o sentimento absurdo da existência, o impasse entre o artista e a sociedade.
Em Sentimento do Mundo (1940), Carlos Drummond, horrorizado com os morticínios da IIª Guerra Mundial, expressa o desejo e solidariedade humana.
O famoso poema José, incluído em Poesias (1942), é um manifesto de desesperança.
Tem uma obra vasta em poesia, mas em prosa suas páginas encerram verdadeiras poesias.
Foi cronista de vários jornais, cujas páginas sempre atraíram seus leitores. O último jornal que publicava suas crônicas foi o Jornal do Brasil.
Tem presença marcante na literatura nacional, sendo aclamado como o mais importante poeta brasileiro do século XX. Sua obra tem sido traduzida em vários idiomas.
Drummond era morador dos mais antigos de Copacabana.
A estátua de Carlos Drummond de Andrade no Rio de Janeiro
Originalmente postado aqui por Vera Dias
Em 2002, foram muitas as comemorações pelo centenário de nascimento do escritor Carlos Drummond de Andrade, no Brasil e no exterior. A Cidade do Rio de Janeiro optou por homenagear Drummond com uma estátua. Em contato com a empresa Paralelo 3, que vinha desenvolvendo o projeto nacional, a Prefeitura contratou o artista Leo Santana, nascido na cidade mineira de Itabira – assim como o poeta –, para reproduzir uma antiga foto que mostrava o escritor sentado na Praia de Copacabana. A foto foi feita pelo fotógrafo Rogério Reis em 1983, para a revista Veja.
No dia 30 outubro de 2002, véspera do aniversário de 100 anos de Drummond, a estátua foi inaugurada às 16h, sem discurso nem cerimonial, informalidade devida ao grande número de jornalistas e admiradores que se aglomeravam no local.
Logo após a retirada do pano sobre a estátua, todos os presentes passaram a tirar fotos ao lado dela, gesto que vem sendo repetido diariamente por moradores e turistas desde então.
A partir de então, a estátua de Drummond passou a ser unanimidade no Rio de Janeiro. Cada vez que ela foi vítima de vandalismo, tal fato repercutiu na sociedade, evidenciando o quanto esse monumento se tornou querido pelos cariocas.
Não é exagero dizer que essa escultura tornou o poeta mais conhecido entre os moradores e os visitantes da cidade.
Drummond em datas
1902 - Nasce em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais. Nono filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e de D. Julieta Augusta Drummond de Andrade.
1910 - Começa o curso primário no Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito.
1915 - Trabalha alguns meses como caixeiro e, em retribuição, a casa comercial Randolfo Martins da Costa lhe oferece um corte de casimira.
1916 - Por problemas de saúde interrompe os estudos no segundo período escolar do Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, onde era interno e conhecera Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco.
1918 - Depois de receber aulas particulares do professor Emilio Magalhães, em Itabira entra como aluno interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo. Colabora na Aurora Colegial, ganha em "certames literários" (provas parciais) postos de "coronel" e "general". Seu irmão Altivo, que o estimula na criação literária, publica no jornalzinho Maio o poema em prosa Onda.
1919 - É expulso do colégio, após incidente com o professor de Português.
1920 - Passa a morar em Belo Horizonte, para onde se transferiu com a família.
1921 - Seus primeiros trabalhos são publicados no Diário de Minas, na seção Sociais, após contatos seus com o diretor, José Osvaldo de Araújo.
1922 - Em concurso da Novela Mineira, obtém o prêmio de 50 mil réis pelo conto Joaquim do Telhado. Escreve a Álvaro Moreira, diretor dePara Todos... e Ilustração Brasileira, no Rio de Janeiro, que publica trabalhos seus nas revistas.
1923 - Entra na Escola de Odontologia e farmácia de Belo Horizonte, após exame vestibular
1924 - Escreve carta a Manuel Bandeira, quando manifesta, cerimoniosamente sua admiração ao poeta. Conhece, no Grande Hotel de Belo Horizonte, Blaise Cendrars, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, que regressam de excursão às cidades antigas. A partir daí, corresponde-se com Mário de Andrade.
1925 - Casa-se com Dolores Dutra de Morais. Funda A Revista, órgão modernista do qual saem três números, com Martins de Almeida, Emilio Moura e Gregoriano Canedo.
1926 - Drummond leciona Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano de Itabira. Volta para Belo Horizonte por iniciativa de Alberto Campos, como redator, e depois redator-chefe do Diário de Minas. Sem conhecê-lo, Villa-Lobos compõe uma seresta sobre o poema Cantiga de Viúvo.
1927 - Nasce e vive alguns instantes seu filho Carlos Flávio.
1928 - Nascimento de sua filha Maria Julieta. Com a publicação, na Revista de Antropofagia de São Paulo, do poema "No Meio do Caminho", gera um escândalo literário.
1929 - Deixa o Diário de Minas para trabalhar no Minas Gerais, órgão oficial do Estado. Passa de auxiliar de redação a redator.
1930 - Publica Alguma Poesia (500,exemplares), com a ajuda da Imprensa Oficial que desconta o que foi gasto na folha de vencimentos do funcionário. O selo, de fantasia, é da Edições Pindorama, criado por Eduardo Frieiro.
1931 - Morre seu pai, aos 70 anos.
1933 - Aceita o convite para ser redator de A Tribuna. Acompanha Gustavo Capanema nos três meses em que este foi interventor federal em Minas Gerais.
1934 - Volta às redações: trabalha em o Estado de Minas, Diário de Minas, Diário da Tarde. Publica Brejo das Almas (200 exemplares) pela cooperativa Os Amigos do Livro. Transfere-se para o Rio, como chefe de gabinete do novo Ministro da Educação e Saúde Pública,Gustavo Capanema.
1937 - Colabora na Revista Acadêmica, de Murilo Miranda.
1938 - Sofre um acidente de automóvel.
1940 - Publica Sentimento do Mundo. Distribui os 150 exemplares entre os amigos e escritores. Assina sob o pseudônimo de "O Observador Literário" a seção Conversa de Livraria, em Euclides, revista de Simões dos Reis.
1941 - Colabora no suplemento literário de A Manhã.
1940 - Sentimento do mundo.
1942 - A Editora José Olympio publica Poesias.
1943 - Uma Gota de veneno é o título de sua tradução de Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac, que publica.
1944 - Surgem Confissões de Minas, por iniciativa de Álvaro Lins.
1945 - Publica A Rosa do Povo e O Gerente. Colabora no suplemento literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca. Deixa a chefia do gabinete de Capanema. A convite de Luiz Carlos Prestes é o co-diretor de Tribuna Popular, diário comunista, juntamente com Pedro Mota Lima, Álvaro Moreira, Aydano do Couto Ferraz e Dalcídio Jurandir. Discordando da orientação do jornal, afasta-se meses depois.
1946 - Pelo conjunto de sua obra, recebe o prêmio da Sociedade Felipe d' Oliveira.
1947 - Data de publicação de sua tradução de Les Liaisons Dangeruses, de Lacios.1948 - Publica Poesia até Agora. É colaborador de Política e Letras de Odylo Costa, filho. Enquanto acompanha o enterro de sua mãe, em ltabira é lido, no Teatro Municipal, do Rio, o Poema de ltabira, de Villa-Lobos, composto sobre o seu poema Viagem na Família.
1949 - Volta a escrever em o Minas Gerais. É ano também do casamento de sua filha Maria Julieta.
1951 - Contos de aprendiz - A mesa - Claro enigma.
1952 - Passeios na ilha - Viola de bolso.
1954 - Fazendeiro do ar & Poesia até agora
1955 - Soneto da buquinagem.
1956 - 50 poemas escolhidos pelo autor
1957 - Ciclo - Fala amendoeira
1959 - A vida passada a limpo - Poemas
1962 - Lição de coisas - Quadrante - Antologia poética - A bolsa & a vida
1963 - Quadrante II
1964 - Viola de bolso II - Obra completa
1965 - Rio de Janeiro em prosa & verso (em colaboração com Manuel Bandeira)
1966 - Andorinha, andorinha, de Manuel Bandeira - Cadeira de balanço
1967 - Uma pedra no meio do caminho (Biografia de um poema. Com estudo de Arnaldo Saraiva) - Minas Gerais -Versiprosa - José & outros.
1968 - Boitempo & A falta que ama - Nudez
1969 - Reunião
1970 - Caminhos de João Brandão
1971 - Seleta em prosa e verso - Elenco de cronistas modernos
1972 - Don Quixote - O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso
1973 - As impurezas do branco - Menino antigo (Boitempo II).
1974 - De notícias & não-notícias faz-se a crônica
1975 - Amor, amores
1977 - A visita - Os dias lindos- Para gostar de ler
1978 - O marginal Clorindo Gato - 70 historinhas
1979 - Esquecer para lembrar (Boitempo III) - O melhor da poesia brasileira I
1980 - A paixão medida.
1981 - O pipoqueiro da esquina - Contos plausíveis
1982 - A lição do amigo - Carmina Drummondiana
1983 - Nova reunião - O elefante
1984 - Corpo - Quatro vozes - Boca de luar - Mata Atlântica
1985 - Amar se aprende amando - O observador no escritório - História de dois amores
1986 - Tempo vida poesia
1987 - Moça deitada na grama - Boitempo I e Boitempo II
1988 - O avesso das coisas - Poesia errante
1989 - Auto-retrato e outras crônicas
1996 - Farewell
1997 - Coleção Verso na Prosa Prosa no Verso - Coleção Mineiramente Drummond - A palavra mágica
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